segunda-feira, 16 de julho de 2007

A Magnífica História do Vinho do Porto Parte I

O Vinho do Porto evoluiu no meio da adversidade, se a Inglaterra e a França não se tivessem degladiado ao longo dos últimos cinco séculos, tal vez o Vinho do Porto nunca tivesse sido inventado. Durante três séculos o gosto do ingleses oriento-se para o clarete importado de França. Quando os fornecimentos terminaram em 1667, em resultado das lutas constantes, os comerciantes de vinhos de Londres e de Bristol tiveram que procurar os seus abastecedores noutro lado, até que encontraram uma alternativa em Portugal.
O Vinho do Porto, tal como hoje o conhecemos remonta a 1678, quando dois acontecimentos fortuitos coincidiram. O governo britânico criou um embargo ao comércio com França, gerando assim a procura de um vinho que substituísse ao Francês. Foi então que dois ingleses, durante uma visita ao mosteiro em Lamengo, e graças a cortesia do abade, provaram um vinho de Pinhão que era mais rico e mais macio do que a maioria dos vinhos tintos portugueses. O abade admitiu que lhe fora adicionada aguardente local durante a fermentação, uma prática
hoje utilizada na produção de todos os vinhos do Porto. Foram precisos mas cinquenta anos para que todo o vinho do Porto fosse aguardentado, mas o mote estava dado.

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