terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Eletrodos no vinho

..." Transformar vinho barato numa iguaria envelhecida requer apenas uma corrente elétrica forte, diz cientista. O segredo, desta vez, é um campo elétrico. Quando você passa um vinho tinto impatatável e novo por um conjunto de eletrodos de alta voltagem, a bebida se torna prazerosamente digerível.
Os resultados foram mostrados a um painel de 12 enólogos experientes que realizaram uma degustação cega. O veredicto foi relatado na revista científica "Innovative Food Science and Emerging Technologies". Os resultados foram notáveis. Com o tratamento mais curto, o vinho áspero e adstringente se tornava mais suave. Uma exposição mais longa propiciava o surgimento de alguns traços essenciais do envelhecimento, um nariz mais maduro, melhor equilíbrio e mais complexidade. Mesmo que Zeng, (Xin An Zeg, químico da Universidade de Tecnologia do Sul da China, em Guanzhou) ainda não saiba explicar como a exposição a um campo elétrico altera a a quimica do vinho, seus resultados demonstraram que a técnica poderá ser útil..."
de Stephanie Pain, do New Scientist. Tradução de Paulo Migliacci, Caderno mais, Folha de São Paulo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Legal como informação, mas só podia coisa da China. A natureza do vinho é a história, a dificuldade de cultivar em climas diferentes, em solos diferentes e obter vinhos diferentes, muitas vezes diferentes a cada ano. Legal é esperar envelhecer, ver se fica melhor depois de 3, 5 ou 10 anos. Isto torna o vinho uma bebida especial.
Parabéns pelo blog.

Anônimo disse...

Só falta agora os chineses começarem a pesquisar passando, não o vinho, mas sim o enófilo por um conjunto de eletrodos de alta voltagem. Ficarão assim mais receptivo aos vinhos horrorosos. No Brasil fica mais fácil devido as milhares de cercas elétricas instaladas por segurança, é só fazer uma gambiarra passando pela mesa de jantar e pronto estão preparados para iniciar a experiência e sorver muitos do vinhos tintos brasileiros.
rsrsrsrsrs
Desculpe a brincadeira mas não podia deixar passar esta.
Abraços vinícolos