quarta-feira, 30 de abril de 2008

C.V.R.A. Comissão Vitivinicola Regional Alentejana






A área de vinha no Alentejo ronda os 22.000 hectares, o que corresponde apenas a cerca de dez por cento da área dedicada à cultura em todo o país. Encontra-se nos solos mais pobres, sendo uma cultura basicamente estreme (com excepção de algumas vinhas velhas) e encontra-se instalada em terrenos com declives suaves cuja exposição dominante é a Sul. Portalegre foge à regra, já que na região predomina a vinha em encosta.
O início do ciclo vegetativo da videira é marcado pelo abrolhamento das castas mais precoces, nomeadamente as Fernão Pires e Periquita, o que ocorre geralmente durante o mês de Março. Desde há alguns anos que a grande maioria das vinhas alentejanas estão sujeitas a uma prática de protecção integrada, o que reduz significativamente a utilização de pesticidas, seleccionando os menos tóxicos e racionalizando ainda a sua aplicação.
As plantações são alinhadas, mesmo nas vinhas mais velhas. O sistema de condução tradicional é a vinha baixa, de pequena a média expansão vegetativa, conduzida normalmente em " cordão bilateral " ou em " guyot duplo ".
Os valores médios de produção na região variam entre os 35 e os 40 hectolitros/hectare, sendo o limite máximo definido nos estatutos das zonas vitivinícolas de 55 hectolitros/hectare para as castas de uvas tintas e de 60 hectolitros/hectare para as castas de uvas brancas.

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