Em fevereiro de 2005, o jornalista Carlos Helí de Almeida entrevistou, pelo jornal Valor, a Rex Pickett, escritor e roteirista do filme: " Sideways". Vejamos alguns conceitos escolhidos:
..." Sideways, parece ser o primeiro filme que usa o vinho como metáfora de vida, como reflexo da personalidade dos personagens. O que há de tão especial nessa bebida?
Pickett: Destilados e cerveja têm um alcance muito limitado e, para o meu gosto, são aborrecidos. O vinho, ao contrário, é cultivado em tantos países diferentes, é feito de tamanha variedade de uvas, rende diferentes colheitas, dependendo se o clima for bom ou ruim, é desenvolvido por diferentes produtores , dos génios artesanais da Borgonha a outros que servem para as massas. Ao contrário da cerveja e dos destilados, o vinho inspira poesias e lirismo em altos níveis descritivos. Adoro a linguamen empregada para descrever o vinho , é tão hiperbólica quanto ele próprio. Vinho é um mundo sem fim, você nunca aprenderá ou saberá o suficiente. Sempre haverá algo novo e emocionante a ser descoberto.
..." O senhor acha que um dia o vinho substituirá o uísque em encontros sociais e profissionais nos Estados Unidos?
Pickett: Não tenho estatísticas a respeito disso,mas acho que o vinho é algo do qual se pode falar com uma paixão que vai além da simples trivialidade de dividir bebidas alcoólicas com outras pessoas, ao contrário dos destilados e da cerveja. E acho que as pessoas que se interessam por vinho estão descobrindo isso. Inicialmente, havia um certo esnobismo ligado à apreciação do vinho, o que talvez tenha afastado muita gente do hábito de degustar vinhos. Mas acho que isso está mudando.
..." O senhor acredita que o vinho tenha o poder de mudar o comportamento das pessoas?
Pickett: Acho que o vinho tem a capacidade de transformar pessoas em indivíduos mais perspicazes e culturais. A maioria dos americanos, ainda não tem paladar, somente apetite. Vinho é sobre desenvolver o paladar, Budweiser é sobre apetite.
..." Sideways, parece ser o primeiro filme que usa o vinho como metáfora de vida, como reflexo da personalidade dos personagens. O que há de tão especial nessa bebida?
Pickett: Destilados e cerveja têm um alcance muito limitado e, para o meu gosto, são aborrecidos. O vinho, ao contrário, é cultivado em tantos países diferentes, é feito de tamanha variedade de uvas, rende diferentes colheitas, dependendo se o clima for bom ou ruim, é desenvolvido por diferentes produtores , dos génios artesanais da Borgonha a outros que servem para as massas. Ao contrário da cerveja e dos destilados, o vinho inspira poesias e lirismo em altos níveis descritivos. Adoro a linguamen empregada para descrever o vinho , é tão hiperbólica quanto ele próprio. Vinho é um mundo sem fim, você nunca aprenderá ou saberá o suficiente. Sempre haverá algo novo e emocionante a ser descoberto.
..." O senhor acha que um dia o vinho substituirá o uísque em encontros sociais e profissionais nos Estados Unidos?
Pickett: Não tenho estatísticas a respeito disso,mas acho que o vinho é algo do qual se pode falar com uma paixão que vai além da simples trivialidade de dividir bebidas alcoólicas com outras pessoas, ao contrário dos destilados e da cerveja. E acho que as pessoas que se interessam por vinho estão descobrindo isso. Inicialmente, havia um certo esnobismo ligado à apreciação do vinho, o que talvez tenha afastado muita gente do hábito de degustar vinhos. Mas acho que isso está mudando.
..." O senhor acredita que o vinho tenha o poder de mudar o comportamento das pessoas?
Pickett: Acho que o vinho tem a capacidade de transformar pessoas em indivíduos mais perspicazes e culturais. A maioria dos americanos, ainda não tem paladar, somente apetite. Vinho é sobre desenvolver o paladar, Budweiser é sobre apetite.
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