Extraído de Max Colchester (The Wall Street Journal, de Paris).
Os jovens franceses cada vez mais estão trocando o vinho em favor de destilados e cerveja. Na América do Norte e na Europa, vinho vendido em embalagens de papelão estão disponíveis à alguns anos, mas são normalmente de qualidade e preço baixos. A Cordier Mestrezat Grands Crus, cujos vinhos mais caros saem por até 2.500 euros por garrafa, é a primeira produtora de vinho de alto padrão de Bordeaux a colocá-los em uma caixinha. A vinícola anunciou planos para vender a bebida, com a marca Tandem, numa caixinha de 250ml que vem com um canudinho especial de quatro buracos, desenhados para espraiar o vinho na boca. A empresa diz que isso dá uma sensação parecida com beber no copo. Antes de lançá-lo na Franca no ano que vem, a vinícola está testando o Tandem em 600 supermercados belgas, a 1,90 euros por caixa.
Na França, o mercado do vinho ainda é muito tradicional. Mas atrair novos consumidores é crucial para uma industria tão enraizada na economia. Maior produtora de vinho da Europa, fabricando 55 milhões de hectolitros por ano e também a líder em consumo. Ainda assim, entre 1995 e 2005, o consumo anual de vinho caiu de uma média de 60,8 para 54,9 litros por pessoa, segundo a Viniflor, a organização do governo que supervisiona a agricultura no país.
No começo, as grandes exportações compensavam o enfraquecimento da demanda interna. Nos últimos anos, contudo, as exportações caíram por causa da concorrência de vinhos de boa qualidade e preços moderados de países como Austrália, Argentina e África do Sul. Agora há tanto vinho francês encalhado, que a EU, que subsidia a produção, está discutindo uma lei que daria incentivo para reduzir a produção. As gerações mais novas estão bebendo menos vinho. Em 1980, quase um quarto dos franceses entre 20 e 24 anos bebia vinho todos os dias. Em 2005, apenas 2,3% o faziam. Os fabricantes estão tentando persuadir o governo a dar um estatuto legal especial ao vinho, para evitar as rígidas restrições publicitárias.
Os jovens franceses cada vez mais estão trocando o vinho em favor de destilados e cerveja. Na América do Norte e na Europa, vinho vendido em embalagens de papelão estão disponíveis à alguns anos, mas são normalmente de qualidade e preço baixos. A Cordier Mestrezat Grands Crus, cujos vinhos mais caros saem por até 2.500 euros por garrafa, é a primeira produtora de vinho de alto padrão de Bordeaux a colocá-los em uma caixinha. A vinícola anunciou planos para vender a bebida, com a marca Tandem, numa caixinha de 250ml que vem com um canudinho especial de quatro buracos, desenhados para espraiar o vinho na boca. A empresa diz que isso dá uma sensação parecida com beber no copo. Antes de lançá-lo na Franca no ano que vem, a vinícola está testando o Tandem em 600 supermercados belgas, a 1,90 euros por caixa.
Na França, o mercado do vinho ainda é muito tradicional. Mas atrair novos consumidores é crucial para uma industria tão enraizada na economia. Maior produtora de vinho da Europa, fabricando 55 milhões de hectolitros por ano e também a líder em consumo. Ainda assim, entre 1995 e 2005, o consumo anual de vinho caiu de uma média de 60,8 para 54,9 litros por pessoa, segundo a Viniflor, a organização do governo que supervisiona a agricultura no país.
No começo, as grandes exportações compensavam o enfraquecimento da demanda interna. Nos últimos anos, contudo, as exportações caíram por causa da concorrência de vinhos de boa qualidade e preços moderados de países como Austrália, Argentina e África do Sul. Agora há tanto vinho francês encalhado, que a EU, que subsidia a produção, está discutindo uma lei que daria incentivo para reduzir a produção. As gerações mais novas estão bebendo menos vinho. Em 1980, quase um quarto dos franceses entre 20 e 24 anos bebia vinho todos os dias. Em 2005, apenas 2,3% o faziam. Os fabricantes estão tentando persuadir o governo a dar um estatuto legal especial ao vinho, para evitar as rígidas restrições publicitárias.
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