quarta-feira, 6 de junho de 2007

Taças

Vejam que diz Joana Simon no que se refere as taças: ...A taça deve permitir que o vinho seja visto, cheirado e degustado de modo a se tirar o máximo prazer da experiência. Elas existem em vários formatos, específicos para realçar os diferentes tipos de vinho e de uva, mas não é preciso exagerar. Há algumas que servem para todos os propósitos. A mais adequada para esse fim e feita de vidro fino, simples, incolor, em oposição ao vidro grosso, colorido ou lapidado. Ela deve ter um pé para segurar (para que você não tenha que colocar a mão quente ao redor do vinho, a menos que deseje aquece-lo) e sua cavidade precisa ser abaulada, para permitir que você gire com facilidade o vinho e com isso o faça liberar os aromas voláteis. Além disso, deve ser mais estreita na boca, a fim de evitar que todos os deliciosos aromas escapem inmediatamente. Pelos mesmos motivos, a taça, seja para tinto, branco ou rosé, deve ser de tamanho generoso. Você nunca deveria precisar encher uma taça além da metade, se tanto, para servir uma boa quantidade. Para Champagne, a flute clássica, afilada é a ideal para preservar as bolhas assim como o buquê delicado - a taça volumosa faz com que ambos se percam. A copita tradicional espanhola é perfeita para Jerez e, se for menor que o habitual, pode ser usada para Porto.
Mas taças adequadas não encerram a história. No que se refere a elas, o asseio deve estar próximo da religiosidade. Restos de detergente e de produtos para enxaguar, nódoas de toalhas sujas e mofo de armários e caixas de papelão passam para o vinho. Se for preciso seca-las depois da lavagem, use uma toalha de linho (enrolada no cabo de uma colher de pau, quando para secar as
flutes). Guarde as taças em armários para que não peguem pó, e com a boca para cima para que não retenham ar viciado. Lave-as antes de reutilizá-las, se ficaram guardadas por algum tempo...

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