O que tornava um vinho grande há cem anos, ou mesmo há quinhentos anos, é o que torna grande ainda hoje: complexidade, originalidade e algo mais que costumávamos chamar de “mágica”, e que os franceses há muito chamam de terroir.
O fato é que ainda hoje, como ocorre não apenas há séculos, mas há milênios, o sabor dos grandes vinhos remete a um lugar. Vinhos menores ter sabor intercambiável; pode, vir de qualquer lugar.
E impossível falsificar essa vinculação a “um lugar”. É impossível fabricá-la.
A sabedoria nos diz que, por mais que tente, ninguém conseguirá fabricar a originalidade-não, pelo menos, aquela que perdura.
A busca do original no vinho é, em essência, uma busca de verdadeira natureza.
Aprender a ler um rótulo sem aprender por que essa informação é significativa equivale a aprender um idioma sem analisar a cultura que ela reflete, articula e define. Analisar os motivos pelos quais o vinho provoca satisfação tão fundamental, por que seu apelo ultrapassa as fronteiras de gerações e cultura. O fato de apreciarmos hoje o mesmo que apreciavam os amantes do vinho na Inglaterra da Regência, na França napoleônica, na Itália do Resorgimento, na Alemanha de Weimar ou até mesmo na Grécia antiga diz muito sobre o apelo intrínseco dos melhores vinhos. Suas qualidades estão directamente ligadas àqueles valores subjacentes-em oposição aos gostos-que nos satisfazem de modo tão profundo e duradouro.
O fato é que ainda hoje, como ocorre não apenas há séculos, mas há milênios, o sabor dos grandes vinhos remete a um lugar. Vinhos menores ter sabor intercambiável; pode, vir de qualquer lugar.
E impossível falsificar essa vinculação a “um lugar”. É impossível fabricá-la.
A sabedoria nos diz que, por mais que tente, ninguém conseguirá fabricar a originalidade-não, pelo menos, aquela que perdura.
A busca do original no vinho é, em essência, uma busca de verdadeira natureza.
Aprender a ler um rótulo sem aprender por que essa informação é significativa equivale a aprender um idioma sem analisar a cultura que ela reflete, articula e define. Analisar os motivos pelos quais o vinho provoca satisfação tão fundamental, por que seu apelo ultrapassa as fronteiras de gerações e cultura. O fato de apreciarmos hoje o mesmo que apreciavam os amantes do vinho na Inglaterra da Regência, na França napoleônica, na Itália do Resorgimento, na Alemanha de Weimar ou até mesmo na Grécia antiga diz muito sobre o apelo intrínseco dos melhores vinhos. Suas qualidades estão directamente ligadas àqueles valores subjacentes-em oposição aos gostos-que nos satisfazem de modo tão profundo e duradouro.
(fragmentos escolhidos do livro) Autor: Matt Kramer
Nenhum comentário:
Postar um comentário